Maria Lopes

Maria Lopes

domingo, março 22, 2009

CURA E CARIDADE

Cada vez que nos reportamos aos serviços da cura, é justo pensar nos enfermos, que transcendem o quadro da diagnose comum.

Enxameiam, aflitos, por toda parte, aguardando medicação.

Há os que cambaleiam de fome, a esmolarem doses de alimentação adequada.

Há os que tremem desnudos, requisitando a inter­nação em roupa conveniente.

Há os que caem desalentados, a esperarem pela in­jeção de bom ânimo.

Há os que se arrojaram nos tormentos da culpa, rogando tranqüilizantes do esquecimento.

Há os que se conturbam nas trevas da obsessão a pedirem palavras de luz por drágeas de amor.

Há os que choram de saudade nos aposentos do coração, suplicando a bênção do reconforto.

Há os que foram mentalmente mutilados por desen­ganos terríveis, a suspirarem por recursos de apoio.

E há, ainda, aqueles outros que se envenenaram de egoísmo e frieza, desespero e ignorância, exigindo a terapêutica incessante da desculpa incondicional.

o

Ajuda, sim, aos doentes do corpo, mas não despre­zes os doentes da alma, que caminham na Terra aparentemente robustos, carregando enfermidades imanifestas que lhes consomem o pensamento e desfiguram a vida:

Todos podemos ser instrumentos do bem, uns para com os outros.

Não esperes que o companheiro se acame prostrado ou febril para estender-lhe esperança e remédio.

Auxilia-o, hoje mesmo, sem humilhar ou ferir, de vez que a verdadeira caridade, tanto quanto pos­sível é tratamento indolor da necessidade humana.

Os emissários do Cristo curam os nossos males em divino silêncio.

Diante dos outros, procedamos nós igualmente as­sim.

EMMANUEL

(Do livro “IDEAL ESPÍRITA”, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, ed. CEC.)

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