Maria Lopes

Maria Lopes

sexta-feira, abril 01, 2016

Dilma: Não há espaço para todos os Ministros do PMDB

Posted: 31 Mar 2016 10:43 AM PDT

A presidente Dilma Rousseff concluiu na noite da quarta-feira (30) que não há espaço na nova reformulação do governo para acomodar os seis ministros peemedebistas que informaram à petista que pretendem seguir em seus cargos.

Em reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente avaliou que boa parte deles terá de deixar as pastas para dar espaço a partidos como PP, PR e PSD.

Nas palavras de um assessor presidencial, nem a permanência do ministro da Saúde, Marcelo Castro, está garantida.

Nesta quarta-feira (30), o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), chegou a pedir ao Palácio que o ministro seja mantido na possibilidade de pelo menos 25 deputados federais do partido apoiarem Dilma contra a abertura do processo de impeachment.

O apelo, no entanto, não surtiu efeito. Pelo desenho esboçado na reunião, seriam mantidos apenas Kátia Abreu (Agricultura), Hélder Barbalho (Portos) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia). Perderiam seus postos Mauro Lopes (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Marcelo Castro (Saúde).

Segundo Pansera, a presidente deu o prazo até sexta-feira (01) para informar aos ministros peemedebistas quais deles continuarão na Esplanada dos Ministérios.

"Vou continuar defendendo o governo federal dentro ou fora dele. O PMDB deu ao longo do ano passado maioria para o governo federal. Por que mudar agora? Qual o motivo?", questionou.

Nas contas do Palácio, Dilma tem hoje 136 votos contra o impeachment e está em busca de pelo menos mais 40 para poder barrar o pedido de afastamento.

Nesse sentido, o governo ofereceu Saúde ao PP e Minas e Energia ao PR. Ao último, o Palácio também cogita entregar Turismo ou Aviação Civil.

PSD

Em relação ao PSD, de Gilberto Kassab, a intenção de Dilma é reabilitar como ministro Guilherme Afif Domingos, que preside atualmente o programa Bem Mais Simples Brasil. A pasta que será entregue, no entanto, não foi definida.

O governo pretende ainda atender a reivindicação da legenda e entregar cargos em empresas estatais atualmente ocupados por indicados por peemedebistas.

Leia mais na Folha.
Posted: 31 Mar 2016 10:20 AM PDT

Cada Minuto - Após confirmar a saída do PTB, o Senador Fernando Collor de Mello anunciou no final da manhã desta quinta-feira (31) seu novo partido. O parlamentar alagoano anunciou sua filiação ao Partido Trabalhista Cristão (PTC), legenda que sucedeu partido que o elegeu como presidente da república em 1989.

O anúncio do novo partido foi feito através das redes sociais. A publicação explicou que o senador tinha convites de outros partidos e que um fato pesou para escolha. “Após análise de vários convites, Collor decidiu pelo PTC. Pesou na decisão a identidade programática e a relação histórica com dirigentes nacionais da legenda, como o presidente Daniel Tourinho”.

O novo partido, com o número 36, sucedeu o antigo PRN, sigla pela qual Collor elegeu-se presidente da República, em 1989. Collor voltou ao cenário político em 2002, quando foi derrotado na eleição para governador do Estado de Alagoas em 2002, pelo então gestor estadual, Ronaldo Lessa.

Em 2006, Collor foi eleito Senador da República por Alagoas, representando o PRTB e no ano seguinte, anunciou a sua saída do partido, filiando-se ao PTB, legenda de onde saiu na semana passada.
Posted: 31 Mar 2016 10:06 AM PDT
TV Brasil


Fundação Perseu Abramo


Posted: 31 Mar 2016 06:47 AM PDT

João Doria: 

“E agora Andrea Matarazzo?

Qual será o seu choro?

O choro das mentiras

O choro das maldades

O choro dos vinhos

O choro dos charutos

O choro do desprezo pelos pobres

O choro da arrogância

O choro da incapacidade

O choro do Conde

O choro do derrotado”


Antonio Carlos Pannunzio, ex-prefeito de Sorocaba: 

“Não posso acreditar que a ladainha acima seja coisa de tucano. Deplorável!”


Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo: 

“Pannunzio, meu amigo prefeito e deputado, os tempos são outros. Hoje, o PSDB comporta grandes “empresários e gestores” que abominam os políticos. Inflados por ambição, dinheiro e suporte do poder público mostram seu verdadeiro caráter, sem pudor.”

João Doria:

“Deplorável é a covardia.

Deplorável é ofender

Deplorável é a covardia

Deplorável é fugir

Deplorável é abandonar o PSDB

Deplorável é ir pro colo do Kassab

Deplorável é ir pra base da Dilma

Deplorável é não ter caráter”


Antonio Carlos Pannunzio:
“Primeiro, apresente-se. E, quando tiver biografia dentro do partido, talvez possa ensinar aos demais.”


João Doria: 

“Eu tenho o que muitos de vocês não têm: coragem e caráter”.
Posted: 31 Mar 2016 06:35 AM PDT

Logo mais a Mídia estará atenta ao que vai acontecer nas ruas, os golpistas estarão avaliando as suas possibilidades de governar ou não, se derrubarem Dilma, os holofotes do mundo estarão voltados para cá, os coxinhas estarão tentando entender porque cada vez mais seus iguais estão trocando de lado.
Logo mais não teremos passeatas do PT ou do PC do B, da esquerda, de socialistas, sociais democratas ou comunistas, menos ainda de neoliberais contraditoriamente nacionalistas.

Logo mais, embora vá sobressair o vermelho, sanguínea cor da emoção, todas as cores estarão nas ruas, clareando o futuro, afinal o branco é a soma de todas as cores, as que vemos e as que não vemos, mas que nos revelam a realidade.
Logo mais o Brasil se porá em movimento, mostrando-se ativo, altivo, senhor de si, determinando o próprio futuro.

Logo mais haverá uma festa onde seremos todos anfitriões e convidados, iguais, afastando as pedras que nos empatam o caminho, semeando sonhos, exigindo que nossas vozes sejam ouvidas.

Logo mais diremos não a juízes maquiados em passeatas, exigindo decoro de quem deveria aliar autoridade moral à autoridade constitucional, exigindo punição a todos os ladrões nacionais sem apartá-los em lotes de adversários e cúmplices, criando a surreal doutrina de crimes lícitos e crimes ilícitos, documentalmente pautando a operação Lava Jato, instrumento de um golpe organizado e dirigido no exterior.

Logo mais diremos não às evasões de divisas não apuradas, às milhares de contas secretas no exterior, já identificados os seus titulares, sem que nada faça o mesmo Judiciário que investiga canoas e pedalinhos.

Logo mais exigiremos a apuração e a cobrança da sonegação fiscal que, segundo os órgãos do governo, já chega a um quinto do nosso PIB, mais de um trilhão de dólares, o bastante não só para apagar a crise como para asfaltar o caminho que nos levará ao futuro.

Logo mais diremos não às privatizações, não compramos empresas, apenas as recebemos dos nossos antepassados, para que as administrássemos, até que os nossos filhos chegassem, para assumi-las.

Logo mais estaremos todos irmanados, os intelectuais, construtores de livros e teorias, e os pedreiros, construtores de muros e calçadas, os estudantes e os professores, os civis e os militares, as donas de casa, administradoras das famílias, e os políticos bem intencionados, administradores da sociedade, os patrões conscientes e os empregados politizados... Todos juntos, indistintos, iguais no mesmo grito.

Logo mais um país mostrará que tem personalidade e que não mudará, que tem uma cara e não se deixará mascarar.

Logo mais cada um de nós abrirá mão de si para ser o outro, mais uma gota de um imenso oceano que escorrerá pelas ruas, inundando tudo de civismo e liberdade, afogando um golpe que não passará.
Posted: 31 Mar 2016 06:14 AM PDT

Forum - Nem o clássico Flamengo x Vasco ficou de fora dos protestos contra a tentativa de golpe em curso no país. No jogo realizado ontem (30) no estádio Mané Garrincha, em Brasília, torcedores dos dois times deixaram a rivalidade de lado e se uniram em um manifesto em defesa da democracia. Mais uma vez, a Rede Globo foi alvo de críticas em uma das faixas expostas no local.

No dia 23 de março, a disputa entre Internacional e Fluminense, também em Brasília, contou com diversos cartazes e placas com a imagem da Constituição Federal e frases como “Não vai ter golpe” e “Respeite o voto”. Os ativistas, contrários ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff, lembraram a necessidade de se respeitar a escolha da maioria da população nas últimas eleições.

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