Maria Lopes

Maria Lopes

quarta-feira, julho 26, 2017

Propostas e Diagnósticos de Participação Popular na Escola do Cajueiro. 

Participei hoje uma oficina de Propostas e Diagnósticos de Participação Popular na Escola do Cajueiro. 
Sobre  o uso adequado do solo.
Dentre os presentes esteve o Sec. e Sub Secretário  de Urbanismo de Maricá.






Foi anunciado  aos presentes mais  um grande empreendimento imobiliário no Cajueiro.
O Geógrafo Valnei Pinheiro apresentou a proposta da ocupação planejada e afirmou  não existir melhor observador das necessidades de um local que o próprio morador e com este propósito foram mapeadas todas sugestões.
No primeiro momento todos os moradores presentes se apresentaram indicando local de residência, desde Itaipuaçú Leste a representantes do Spar, Minha Casa Minha Vida de Inoã e Itaipuaçú, São José e moradores da região do Cajueiros e entornos.
Todos os pontos em vermelho no mapeamento foram considerados negativos pelos participantes da

         Oficina  de Propostas e Diagnósticos de Participação Popular e o
Mapa referente aos locais de residência dos moradores e os todos os pontos considerados críticos


Após este primeiro mapeamento foi perguntado se os presentes consideravam que suas vidas tivesse mudado nos últimos dez anos e a partir deste questionamento apresentaram novo questionamento e quanto a Itaipuaçú foi a segunda pergunta e os presentes foram unânimes em afirmar que o ocorrido foi o aumento da população mas sem infra estrutura adequada para a demanda.
Os moradores do Minha Casa Minha Vida levantaram vários desagravos quanto ao local da construção por saberem que o local é alagadiço e que não deveriam construir na região. Falaram muito em relação as enchentes como previsível pelo solo não ter condições de absorver o volume de chuvas.
No geral em todas as localidades a qualidade da água foi considerada da pior qualidade em determinados locais sendo considerada a pior a da área dos Cajueiros. 
O asfaltamento (ficou sendo considerado como apenas como impermeabilização do solo por não ter sido realizado o serviço de saneamento básico).
Foi muito contestado o assoreamento de todos os canais e vários dos quais com tubulação de esgoto a céu aberto.
Um dos pontos mais combatidos foi referente a abertura de valões no Jardim Atlântico por várias ruas, alguns com água totalmente esverdeadas e podres podendo se tornar foco de mosquitos e doenças.
Os interlocutores questionaram aos moradores presentes sobre as pontes e se haviam alguma quebrada e novamente a resposta foi que a maior parte se encontram em péssimas condições.
Os Secretário de Maricá presentes nesta reunião tomaram conhecimento de algumas destas passagens sobre os canais que por fotos lhes foram apresentada pelos moradores, e mais uma vez a possibilidade  de Itaipuaçú vir a ser um ponto de referência para o turismo passou a ser de canais totalmente assoreados e sem condições de navegação como há 20 anos atrás.
A exploração imobiliária ao mesmo tempo que constrói elevando o valor de compra dos imóveis desvaloriza os imóveis existentes pela má qualidade de várias construções e em grande parte sem licenciamento nem fiscalização.
 O Crescimento populacional de Itaipuaçú  e Inoã foi avaliado principalmente pela construção do Minha Casa Minha Vida e os moradores nestes conjuntos habitacionais presentes nesta reunião comentaram o considerável aumento  da violência urbana em Itaipuaçú, Inoã e São José.
Construções inadequadas nas passagens sobre os canais que ao invés de pontes com estruturas fala - se em galerias que pelo público presente foi considerado o início da favelização de Itaipuaçú.
Um dos assuntos mais comentados foram os canais assoreados e valões a céu aberto sendo  comentado pelos presentes um ponto negativo para que Itaipuaçú  se torne um ponto turístico.
Outro ponto negativo ao mesmo tempo que inúmeras famílias se mudam para Itaipuaçú várias outras abandonam os imóveis sem mesmo vende - los por perceberem que no local ocorre o aumento da violência e aproximação da favelização.
No item iluminação as reclamações se avolumaram, os presentes foram quase que unânimes em avaliarem como péssimo a qualidade do serviço prestado.
Telefonia e telecomunicações foi considerada em estado gravíssimos próximo ao insistente.
No item transporte o preço abusivo da passagem e a  péssima qualidade do serviço oferecido pela única empresa de transporte recebeu fortes desagravos quanto ao deserviço da empresa e que ao invés de aumentar o número de veículos pelo crescimento da população retirou a maior parte dos horários dificultando a vida dos moradores.
Sobre a Saúde apenas uma senhora pontuou como bom mas outros questionaram e neste item até o Hospital Conde Modesto ficou a desejar na opinião dos presentes.
Várias questões básicas  foram  colocadas para a avaliação dos presentes a  segurança ficou como situação crítica. 
Quanto ao item Educação para a surpresa dos secretários de Maricá presentes, frente a todos os itens apresentados para a avaliação dos moradores foi na realidade a única proposta que todos foram unânimes em considerar de boa qualidade sendo comentado inclusive a existência de uma Universidade à Distância de excelente qualidade localizada no Barroco, a UNINTER (Universidade Internacional de Curitiba).
A lista de desagravos foi imensa pelo crescimento habitacional sem oferta dos  serviços básicos. Agência dos Correios e Bancos considerados praticamente inexistente em Itaipuaçú. 
Vários outros pontos foram abordados tais como  locais de comércio, emprego, Lazer, Delegacia,  Fórum.
O empreendimento imobiliário tem como proposta tornar o Cajueiro em centro urbano planejado com abertura de novas estradas e meio de transporte eficaz.
Estas Oficinas têm como finalidade a conscientização da comunidade em relação a um grande  empreendimento imobiliário a ponto de ser considerado a construção de uma cidade na área dos Cajueiros a ponto de ter que ser realizada uma mudança na legislação atual para que o uso do solo possa ser modificada.
Os presentes perguntaram sobre a abrangência da área a ser construída e fomos informados que será incluída também a  área conhecida como mineradora.
Os presentes foram contundentes quanto a questão do impacto ambiental que o local sofrerá assim como o perigo da realização destas construções em solo de turfa por ser altamente inflamável o que poderá resultar no futuro muito mais perigoso para as construções a serem construídas neste local.
Quanto a construção de estradas os presentes questionaram se as mesmas atingirão a área da aldeia indígena de São José mas ficamos ser respostas plausíveis.
O quadro técnico que intermediou a Oficina sobre o uso do solo em contrapartida apresentou que haverá o aumento do número de empregos a ser oferecido na região.
O desmatamento imobiliário foi muito combatido pelos presentes e se comentou inclusive a possibilidade de se catalogar as aves e animais ainda existentes no local.
Os Secretários de Maricá presentes apresentaram uma panorâmica sobre o grande empreendimento que será realizado na região entre vários a criação de Agência dos Correios, Agências Bancárias, maior número de linhas de transporte, escolas, estradas no sentido Cajueiros  / São José.
Ocorrerão mais 3 reuniões a próxima será novamente na Escola dos Cajueiros, e a terceira ficou acertado a pedidos dos presentes que seja na Escola Marques de Maricá e a última será em audiência pública na Câmara dos Vereadores.

Mapa referente aos locais de residência dos moradores e os todos os pontos considerados críticos


Jornalista Reg. CPJ. 24.825 - 76 - RJ.
Radialista, Parapsicóloga Clínica, Acupunturista, Reikiana Master, Homeopata Metafísica e Terapeuta de Barras de Acess.

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