No Dia Internacional dos Direitos Humanos, Gaza e a violação total dos direitos humanos
Gaza e a violação total dos direitos humanos
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado hoje, é essencial refletir sobre a brutalidade que caracteriza a ocupação da Faixa de Gaza, uma das regiões mais densamente povoadas do planeta, com 2,3 milhões de pessoas vivendo sob condições desumanas. O que se observa não é uma guerra contra o Hamas, mas um ataque sistemático à própria existência da Palestina e de seu povo
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado hoje, é essencial refletir sobre a brutalidade que caracteriza a ocupação da Faixa de Gaza, uma das regiões mais densamente povoadas do planeta, com 2,3 milhões de pessoas vivendo sob condições desumanas. O que se observa não é uma guerra contra o Hamas, mas um ataque sistemático à própria existência da Palestina e de seu povo.
A destruição em Gaza é claramente uma limpeza étnica, com a intenção de apagar toda a nação. O território, que se configura como a maior prisão a céu aberto do mundo, continua a ser palco de violência incessante, cujas vítimas são, sobretudo, as mulheres e crianças.
As estatísticas são alarmantes e revelam a verdadeira face da guerra. Quase 43 mil vidas foram perdidas (19 mil crianças, ou 44% do total de mortos). O sofrimento das famílias se agrava com o fato de que as mulheres representam 24,5% das vítimas fatais, com mais de 10 mil mortes registradas.
O genocídio em Gaza não é mero acaso, mas uma ação planejada para silenciar um povo e destruir sua identidade. As mortes não são apenas números, são vidas interrompidas, sonhos quebrados, e o mais grave: a tentativa de erradicar um povo e sua cultura.
Por Camilly Oliveira
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